“Eu amo Trás-os-Montes naquele silêncio das florestas e das estradas afastadas que aguardam ora a neve, ora o pavor do Verão. Amo-o ainda mais quando vejo a cor da terra e a sombra dos seus castelos em ruínas, quando suspeito o fundo dos rios, os recantos junto dos açudes e a altura das árvores. E perco-me desse mal de paixão, quando, de longe, Trás-os-Montes se assemelha vagamente a uma terra prometida aos seus filhos mais distantes, ou mais expulsos, ou mais ignorados, ou mais mortos apenas. E amam-se aquelas árvores porque vêm do interior da terra, justamente, sem invocar a sua antiguidade ou a sua grandiosidade. Ama-se o frio, até, o esplendor das geadas sobre os lameiros, o sabor da comida que nunca perdeu a intensidade nem a razão. E amam-se os rios, os areais, os poços das hortas, as cancelas de madeira que vão perdendo a cor, e talvez se amem o fogo das lareiras, os ramos mais altos dos freixos e das cerejeiras, os jardins abonecados das suas cidades, o granito das casas, o cheiro das aldeias onde ao fim da tarde se chama paz ao silêncio e se dá nome de chuva à água do céu.”
Francisco José Viegas

domingo, 7 de dezembro de 2008

Convívio de Fidalgos

Tal como programado, realizou-se hoje na casa de Trás-os-Montes e Alto Douro, o almoço convívio dos Fidalgos, contando a presença de um bom número de Fidalgos. De lamentar apenas aqueles que confirmaram a sua presença e não apareceram...






O "Cozido à Transmontana" estava excelente.



Depois do almoço e para desgastar as calorias ingeridas, seguiu-se a visita ao Palácio de Belém, guiada pelo Fidalgo José Ferreira, onde pudemos visitar o museu da Presidência da Republica e a exposição de Presépios.






No final da visita e ainda dentro do Palácio de Belém, embora com pouca iluminação, registamos a "foto de familia".

Para finalizar, e, porque estavam mesmo ali ao lado, lá fomos fazer uma visitinha aos Pasteis de Belém...



Como o balanço final foi positivo, ficou a vontade de repetir o feito, ficando já apalavrada uma sardinhada...

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