“Eu amo Trás-os-Montes naquele silêncio das florestas e das estradas afastadas que aguardam ora a neve, ora o pavor do Verão. Amo-o ainda mais quando vejo a cor da terra e a sombra dos seus castelos em ruínas, quando suspeito o fundo dos rios, os recantos junto dos açudes e a altura das árvores. E perco-me desse mal de paixão, quando, de longe, Trás-os-Montes se assemelha vagamente a uma terra prometida aos seus filhos mais distantes, ou mais expulsos, ou mais ignorados, ou mais mortos apenas. E amam-se aquelas árvores porque vêm do interior da terra, justamente, sem invocar a sua antiguidade ou a sua grandiosidade. Ama-se o frio, até, o esplendor das geadas sobre os lameiros, o sabor da comida que nunca perdeu a intensidade nem a razão. E amam-se os rios, os areais, os poços das hortas, as cancelas de madeira que vão perdendo a cor, e talvez se amem o fogo das lareiras, os ramos mais altos dos freixos e das cerejeiras, os jardins abonecados das suas cidades, o granito das casas, o cheiro das aldeias onde ao fim da tarde se chama paz ao silêncio e se dá nome de chuva à água do céu.”
Francisco José Viegas

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Medronhos


De Novembro a Dezembro os medronheiros começam a encher-se de pequenos frutos que, inicialmente são de um tom amarelado, ficando posteriormente com uma cor vermelha .
O medronheiro também é uma árvore ornamental, possuindo esta, folhas verdes-escuras e flores brancas muito bonitas . O seu fruto é o medronho, é comestível e muito docinho quando maduro . Também são usados na produção de licores e aguardentes(licor de medronho)entre os quais o «BrandyMel».
Estes aqui fotografei-os no sábado nas Nogueirinhas, numa das margens que beiram a barragem .
Na nossa aldeia também existem, mas não pude lá ir, visto que dispunha de pouco tempo .

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