“Eu amo Trás-os-Montes naquele silêncio das florestas e das estradas afastadas que aguardam ora a neve, ora o pavor do Verão. Amo-o ainda mais quando vejo a cor da terra e a sombra dos seus castelos em ruínas, quando suspeito o fundo dos rios, os recantos junto dos açudes e a altura das árvores. E perco-me desse mal de paixão, quando, de longe, Trás-os-Montes se assemelha vagamente a uma terra prometida aos seus filhos mais distantes, ou mais expulsos, ou mais ignorados, ou mais mortos apenas. E amam-se aquelas árvores porque vêm do interior da terra, justamente, sem invocar a sua antiguidade ou a sua grandiosidade. Ama-se o frio, até, o esplendor das geadas sobre os lameiros, o sabor da comida que nunca perdeu a intensidade nem a razão. E amam-se os rios, os areais, os poços das hortas, as cancelas de madeira que vão perdendo a cor, e talvez se amem o fogo das lareiras, os ramos mais altos dos freixos e das cerejeiras, os jardins abonecados das suas cidades, o granito das casas, o cheiro das aldeias onde ao fim da tarde se chama paz ao silêncio e se dá nome de chuva à água do céu.”
Francisco José Viegas

terça-feira, 7 de agosto de 2012

O Bar da Srª da Penha




No sábado passei pelo recinto da Srª da Penha, onde me certifiquei da fase quase final das obras do bar, executava-se os trabalhos de eletricidade, colocavam-se as últimas pedras no chão (lastros), no exterior, para que neste próximo Domingo, na festa, esteja já em funcionamento.
Como se pode ver pela fotografia, na parte de fora, os executantes da obra, Fidalgos, conciliaram, e bem, em harmonia com o edifício, fizeram o passadiço em pedra, com grandes lastros, uma espécie de varanda, servindo desta forma  de acesso ao bar e também às casas de banho.
 Ficamos assim mais confortáveis enquanto convivemos e bebemos umas fresquinhas.
Alguns dos fidalgos que ali se encontravam, a executar os trabalhos, confidenciaram-me que, nunca pensaram terminar as obras a tempo de colocar o bar em funcionamento para a festa, ainda bem que conseguiram.
E, para além disto, segredaram-me.... que, no futuro será erguido um pequeno forno, nas traseiras, ficamos assim com a possibilidade de lá fazer uns assados/churrascos, usufruindo deste modo, do recinto para umas merendadas! Bem pensado! Alcino V. Nova. 
O esforço e dedicação de todos que ali trabalharam e, certamente continuaram a trabalhar, os quais, ao longo destes meses deixaram a sua vida particular em prol de um projeto para a aldeia, merece sem dúvida, palavras de agradecimento e apreço de nós todos.

1 comentário:

sara lameiras disse...

fizeram um grande trabalho estam todos de parabéns,agora que chegue o dia da festa para se fazer a enauguraçao do bar e das casas de banho...
e que corra tudo pelo melhor..
comprimentos desta fidalga k esta na suiça Sara.