“Eu amo Trás-os-Montes naquele silêncio das florestas e das estradas afastadas que aguardam ora a neve, ora o pavor do Verão. Amo-o ainda mais quando vejo a cor da terra e a sombra dos seus castelos em ruínas, quando suspeito o fundo dos rios, os recantos junto dos açudes e a altura das árvores. E perco-me desse mal de paixão, quando, de longe, Trás-os-Montes se assemelha vagamente a uma terra prometida aos seus filhos mais distantes, ou mais expulsos, ou mais ignorados, ou mais mortos apenas. E amam-se aquelas árvores porque vêm do interior da terra, justamente, sem invocar a sua antiguidade ou a sua grandiosidade. Ama-se o frio, até, o esplendor das geadas sobre os lameiros, o sabor da comida que nunca perdeu a intensidade nem a razão. E amam-se os rios, os areais, os poços das hortas, as cancelas de madeira que vão perdendo a cor, e talvez se amem o fogo das lareiras, os ramos mais altos dos freixos e das cerejeiras, os jardins abonecados das suas cidades, o granito das casas, o cheiro das aldeias onde ao fim da tarde se chama paz ao silêncio e se dá nome de chuva à água do céu.”
Francisco José Viegas

terça-feira, 15 de julho de 2014

6º Encontro de Fidalgos

Como já vem sendo habitual, realizou-se no dia 12 de Julho, no Parque Natural de Cabeço de Montachique, o 6º encontro de Fidalgos. Estiveram presentes cerca de 50 Fidalgos e familiares. Este ano foi com agrado que contamos com mais algumas caras novas. Como já vem sendo habitual, o dia foi bastante animado, com mesa farta, boa pinga, e o pãozinho da Isabel… que belo pão à boa moda Fidalga. Até parecia que tinha sido cozido no Forno do Concelho. Parabéns aos “mordomos” António Fernandes, Artur Rodrigues, Elza Cunha e Lurdes Vila Nova pelo belo convívio que nos proporcionaram.













































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