“Eu amo Trás-os-Montes naquele silêncio das florestas e das estradas afastadas que aguardam ora a neve, ora o pavor do Verão. Amo-o ainda mais quando vejo a cor da terra e a sombra dos seus castelos em ruínas, quando suspeito o fundo dos rios, os recantos junto dos açudes e a altura das árvores. E perco-me desse mal de paixão, quando, de longe, Trás-os-Montes se assemelha vagamente a uma terra prometida aos seus filhos mais distantes, ou mais expulsos, ou mais ignorados, ou mais mortos apenas. E amam-se aquelas árvores porque vêm do interior da terra, justamente, sem invocar a sua antiguidade ou a sua grandiosidade. Ama-se o frio, até, o esplendor das geadas sobre os lameiros, o sabor da comida que nunca perdeu a intensidade nem a razão. E amam-se os rios, os areais, os poços das hortas, as cancelas de madeira que vão perdendo a cor, e talvez se amem o fogo das lareiras, os ramos mais altos dos freixos e das cerejeiras, os jardins abonecados das suas cidades, o granito das casas, o cheiro das aldeias onde ao fim da tarde se chama paz ao silêncio e se dá nome de chuva à água do céu.”
Francisco José Viegas
Francisco José Viegas
domingo, 24 de setembro de 2006
Marcha de Paradela
Refrão:
Paradela cheia de amor
De encanto e de valor
Oh gente trabalhadora
Oh homens de valor
Paradela está em festa
A nossa marcha é esta
Do concelho de Chaves
Da montanha é a primeira
Em paz e harmonia
E de gente mais ordeira
Refrão:
Paradela a sorrir
Mostrando Formosura
E a todos ela acolhe
Com encanto e com ternura
Refrão:
Fidalgos e valentes
Homens de pulso forte
Aqui está a nossa terra
Paradela de Monforte
Refrão:
Paradela és tão linda
E tens tanta beleza
Com alegria infinda
Da mais bela natureza
Refrão:
Paradela filha és
Do amor mais profundo
Vem todos a teus pés
Paradela grita ao mundo
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1 comentário:
fALTA A MUSICA....
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