Estas melhorias vem tornar este espaço mais atraente e apelativo para quem o visita . Devemos preservá-lo cuidando dele, pois é de todos nós .
“Eu amo Trás-os-Montes naquele silêncio das florestas e das estradas afastadas que aguardam ora a neve, ora o pavor do Verão. Amo-o ainda mais quando vejo a cor da terra e a sombra dos seus castelos em ruínas, quando suspeito o fundo dos rios, os recantos junto dos açudes e a altura das árvores. E perco-me desse mal de paixão, quando, de longe, Trás-os-Montes se assemelha vagamente a uma terra prometida aos seus filhos mais distantes, ou mais expulsos, ou mais ignorados, ou mais mortos apenas. E amam-se aquelas árvores porque vêm do interior da terra, justamente, sem invocar a sua antiguidade ou a sua grandiosidade. Ama-se o frio, até, o esplendor das geadas sobre os lameiros, o sabor da comida que nunca perdeu a intensidade nem a razão. E amam-se os rios, os areais, os poços das hortas, as cancelas de madeira que vão perdendo a cor, e talvez se amem o fogo das lareiras, os ramos mais altos dos freixos e das cerejeiras, os jardins abonecados das suas cidades, o granito das casas, o cheiro das aldeias onde ao fim da tarde se chama paz ao silêncio e se dá nome de chuva à água do céu.”
Francisco José Viegas
Francisco José Viegas
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Os trabalhos continuam...
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
3 comentários:
É muito bom ver o empenho das pessoas envolventes nesta iniciativa..... deveria servir de exemplo para mais pessoas... pois acabam por serem quase sempre as mesmas....
É muito bom ver o empenho das pessoas envolventes nesta iniciativa..... deveria servir de exemplo para mais pessoas... pois acabam por serem quase sempre as mesmas....
Caros Fidalgos:
Venho por este meio felicitar, e, dar os parabéns a todas as pessoas que de uma forma ou de outra contribuíram e contribuem para que o santuário de Nª Sª da Penha, e, todo seu espaço envolvente tenha vindo a tomar a forma que hoje apresenta!
É com muito orgulho e agrado para mim como fidalgo, filho da terra, que por razões profissionais me impedem neste momento de ser participativo, de prestar a minha ajuda no bem comum da nossa aldeia, com muita pena minha, mas que, quando a visito me alegro e orgulho imenso das coisas novas que por lá se vão fazendo, mesmo em tempos de crise e sem citar nomes, parabéns a todos pelos trabalhos que nestes últimos anos se tem feito, que puseram a nossa aldeia mais bonita, deixando todos os nossos vizinhos cheios de inveja.
Enviar um comentário