“Eu amo Trás-os-Montes naquele silêncio das florestas e das estradas afastadas que aguardam ora a neve, ora o pavor do Verão. Amo-o ainda mais quando vejo a cor da terra e a sombra dos seus castelos em ruínas, quando suspeito o fundo dos rios, os recantos junto dos açudes e a altura das árvores. E perco-me desse mal de paixão, quando, de longe, Trás-os-Montes se assemelha vagamente a uma terra prometida aos seus filhos mais distantes, ou mais expulsos, ou mais ignorados, ou mais mortos apenas. E amam-se aquelas árvores porque vêm do interior da terra, justamente, sem invocar a sua antiguidade ou a sua grandiosidade. Ama-se o frio, até, o esplendor das geadas sobre os lameiros, o sabor da comida que nunca perdeu a intensidade nem a razão. E amam-se os rios, os areais, os poços das hortas, as cancelas de madeira que vão perdendo a cor, e talvez se amem o fogo das lareiras, os ramos mais altos dos freixos e das cerejeiras, os jardins abonecados das suas cidades, o granito das casas, o cheiro das aldeias onde ao fim da tarde se chama paz ao silêncio e se dá nome de chuva à água do céu.”
Francisco José Viegas

sábado, 25 de julho de 2009

Boas vindas aos nossos emigrantes

O Blog Fidalgos de Paradela dá as boas vindas a todos os nossos emigrantes que vêm à sua terra passar as suas férias de Verão. É o momento de visitar a família e de reencontrar velhos e fazer novos amigos.



Com a chegada dos emigrantes é chegado também o tempo das nossas romarias de Verão, dia 5 de Agosto é o nosso dia, é o dia de honrar a nossa padroeira, Nossa Senhora das Neves, espero que seja mais um dia de reunião familiar e de comunhão de todos os Fidalgos.

Dia 9, será a festa da Nossa Senhora da Penha, finalmente há desenvolvimentos em aspectos que há muito esperávamos, o coreto já está coberto e o "escadario" de acesso da "estrada" (ainda se poderá chamar assim?) até à Capela já está a ser construído.



Espero que mais uma vez as famílias de Paradela se unam para a concretização da nossa festa, pois sem trabalho e claro o pagamento da respectiva manda tal nunca seria possível, espero que os nossos emigrantes dêem o exemplo e não deixem o seu papel por mãos alheias e mais não digo, para bom entendedor meia palavra basta, pois embora poucos tenham a coragem de o dizer a festa é feita em especial para eles!

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