“Eu amo Trás-os-Montes naquele silêncio das florestas e das estradas afastadas que aguardam ora a neve, ora o pavor do Verão. Amo-o ainda mais quando vejo a cor da terra e a sombra dos seus castelos em ruínas, quando suspeito o fundo dos rios, os recantos junto dos açudes e a altura das árvores. E perco-me desse mal de paixão, quando, de longe, Trás-os-Montes se assemelha vagamente a uma terra prometida aos seus filhos mais distantes, ou mais expulsos, ou mais ignorados, ou mais mortos apenas. E amam-se aquelas árvores porque vêm do interior da terra, justamente, sem invocar a sua antiguidade ou a sua grandiosidade. Ama-se o frio, até, o esplendor das geadas sobre os lameiros, o sabor da comida que nunca perdeu a intensidade nem a razão. E amam-se os rios, os areais, os poços das hortas, as cancelas de madeira que vão perdendo a cor, e talvez se amem o fogo das lareiras, os ramos mais altos dos freixos e das cerejeiras, os jardins abonecados das suas cidades, o granito das casas, o cheiro das aldeias onde ao fim da tarde se chama paz ao silêncio e se dá nome de chuva à água do céu.”
Francisco José Viegas

domingo, 30 de junho de 2013

Bar na Srª da Penha

Como devemos saber, o bar na Srª da Penha prestou um bom serviço aos visitantes que dele se serviram no dia da festa do ano anterior, ainda que com alguns retoques por acabar.
Tenho notado que o meu manifesto aqui no blog tem trazido alguma desatualização, mas meia hora "serviu-me" a Ana Ferreira uma coca-cola no bar e para tirar uma foto. Os acabamentos do bar vão sendo concluídos; as casas de banho estão a funcionar e o novo alpendre vai dando sombra...! Não se esqueçam que haverá sempre uma bebida fresquinha todos os sábados a partir das 13 horas e aos domingos com início durante a manhã.

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