“Eu amo Trás-os-Montes naquele silêncio das florestas e das estradas afastadas que aguardam ora a neve, ora o pavor do Verão. Amo-o ainda mais quando vejo a cor da terra e a sombra dos seus castelos em ruínas, quando suspeito o fundo dos rios, os recantos junto dos açudes e a altura das árvores. E perco-me desse mal de paixão, quando, de longe, Trás-os-Montes se assemelha vagamente a uma terra prometida aos seus filhos mais distantes, ou mais expulsos, ou mais ignorados, ou mais mortos apenas. E amam-se aquelas árvores porque vêm do interior da terra, justamente, sem invocar a sua antiguidade ou a sua grandiosidade. Ama-se o frio, até, o esplendor das geadas sobre os lameiros, o sabor da comida que nunca perdeu a intensidade nem a razão. E amam-se os rios, os areais, os poços das hortas, as cancelas de madeira que vão perdendo a cor, e talvez se amem o fogo das lareiras, os ramos mais altos dos freixos e das cerejeiras, os jardins abonecados das suas cidades, o granito das casas, o cheiro das aldeias onde ao fim da tarde se chama paz ao silêncio e se dá nome de chuva à água do céu.”
Francisco José Viegas

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Novo Desafio


Estes são mais fáceis de identificar e por isso também não haverá pasteis...

3 comentários:

Márcio Santos disse...

Excelente foto!
Venham mais dessas!

Óscar disse...

Tens aí uma bela foto pra recordar e recordar é viver!! Mt mais facíl este desafio. Entre uns vinte que consigo identificar, a maior parte da tua familía. Há um mt escondido que chama a atenção o Sr Adriano (grilo, está por trás da tua irmã amélia.`
Óscar Santos

M Carvalho disse...

Olha os moleiros todos! ;P
O avô e a avó, o tio Celestino, o Simões, a Tia Bárbara, o Patrício, a Amélia (linda de totós), a Idalina, tu, a Elsa a espreitar atrás de alguém, a tia Virgínia e mais uns quantos cujas caras não me são estranhas, mas não sei os nomes.

;)