“Eu amo Trás-os-Montes naquele silêncio das florestas e das estradas afastadas que aguardam ora a neve, ora o pavor do Verão. Amo-o ainda mais quando vejo a cor da terra e a sombra dos seus castelos em ruínas, quando suspeito o fundo dos rios, os recantos junto dos açudes e a altura das árvores. E perco-me desse mal de paixão, quando, de longe, Trás-os-Montes se assemelha vagamente a uma terra prometida aos seus filhos mais distantes, ou mais expulsos, ou mais ignorados, ou mais mortos apenas. E amam-se aquelas árvores porque vêm do interior da terra, justamente, sem invocar a sua antiguidade ou a sua grandiosidade. Ama-se o frio, até, o esplendor das geadas sobre os lameiros, o sabor da comida que nunca perdeu a intensidade nem a razão. E amam-se os rios, os areais, os poços das hortas, as cancelas de madeira que vão perdendo a cor, e talvez se amem o fogo das lareiras, os ramos mais altos dos freixos e das cerejeiras, os jardins abonecados das suas cidades, o granito das casas, o cheiro das aldeias onde ao fim da tarde se chama paz ao silêncio e se dá nome de chuva à água do céu.”
Francisco José Viegas

sábado, 13 de março de 2010

A família Santos cresceu!

Depois da tragédia que se abateu sobre a nossa família, hoje a união familiar está mais forte que nunca, a alegria volta aos poucos, pois há protagonistas que infelizmente desapareceram e não podemos com eles partilhar o sentimento de felicidade que nos invade, contudo estão connosco em todas as situações, foram, são e serão sempre recordados e respeitados.



Apresento assim a toda a comunidade a minha nova prima, filha da Delfina, filha do Adelino e da Deolinda.

Se tem fotos, novidades... Envie-nos, teremos gosto em publicá-las.

Cumprimentos.

2 comentários:

Anónimo disse...

filho de fidalgo, fidalgo é....e ao contrario do que algumas pessoas possam pensar esta pagina serve sim para dar a conhecer e informar sobre tudo e todas as pessoas, logo que as mesmas o autorizem e que se não se importem de expor, parabèns delfina

Anónimo disse...

é linda